Babilônia versus Jerusalém

BABILÔNIA versus JERUSALÉM

Em toda a Bíblia, essas duas cidades são vistas competindo uma contra a outra. A economia de Deus é representada por Jerusalém. É pela maneira e linha de Jerusalém que Deus está levando a cabo Seu plano eterno.

Ao mesmo tempo, Satanás também tem sua falsificação na terra, que é representada por Babilônia. Babilônia sempre se contrapõe a Jerusalém.

Em Gênesis 2, vemos a árvore da vida e a vida do conhecimento do bem e do mal. A intenção de Deus era que o homem a quem Ele criou como um vaso com um espírito assimilasse Sua vida e depois, geração após geração, desfrutasse Sua vida divina até que, mediante o desfrute dessa vida divina, ele levasse a cabo a economia de Deus na terra. Entretanto, Deus também deu ao homem o livre arbítrio. Ele criou o homem para um propósito específico e lhe revelou Sua economia divina, ainda que posteriormente o homem tivesse de escolher se ia ou não escolher a maneira, o caminho de Deus. No jardim, pelo engano de Satanás, Eva concordou com Satanás para escolher seu caminho, de comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Ela então convenceu também seu marido para comer da mesma árvore. Quando o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal entrou no homem, Satanás entrou na carne do homem para possuí-lo. Essa foi a primeira queda do homem.

Em Gênesis 4, o homem caiu mais um pouco com o pecado de Caim. Naquele capítulo, vemos tanto a mentira como o homicídio.

No capítulo 6, o homem continuou a cair: caiu na sua carne. No versículo 3, Deus disse do homem: "O meu espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal." Essa foi a grande queda. Deus não tinha como usar a humanidade neste estado; por isso Ele enviou o dilúvio. Somente Noé e sua família foram preservados. Até aqui, o homem tinha falhado com Deus totalmente.

Depois do dilúvio, Deus teve um novo começo com Noé, mas o mesmo elemento de pecado que tinha entrado em Adão e Eva e seus descendentes estava também em Noé e nas gerações que vieram depois dele.

Satanás, como pecado, habitava no homem e sabia qual era o propósito eterno de Deus. A meta completa de Satanás tem sido de estorvar, obstruir e anular o propósito eterno de Deus. Por isso, ele instigou a maior rebelião de todas, a rebelião de Babel. Sob a instigação de Satanás, o homem se rebelou totalmente contra Deus. Essa não foi uma mera queda, mas uma rebelião cabal. Primeiro Adão e Eva caíram e, então, a humanidade continuou a cair mais e mais até se tornar carne. Por fim, em Babel mediante a instigação de Satanás e a anuência do homem, a humanidade não só caiu, mas também se rebelou contra Deus.

Na época de Babel, toda a humanidade falava uma única linguagem e pensava que podia realizar tudo que quisesse: " E disseram uns aos outros Vinde, façamos tijolos e queimemo-los bem. Os tijolos serviram-lhes de pedra, e o betume, de argamassa. Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos celebre o nosso nome para que não sejamos espalhados por toda terra (Gn 11:3-4)".

Os homens começaram a edificar a cidade de Babel e, dentro dela, uma torre que atingiria o céus afim de tornar celebre o seu nome. Essa torre era uma propaganda ou um anúncio de que o homem pode alcançar os céus. Quando Deus viu isso, Ele introduziu a confusão confundindo  sua linguagem de modo que não podia compreender uns aos outros, por fim, todos esses povos foram  espalhados por toda terra. Essa era Babel e isso foi feito totalmente sob a instigação de Satanás e a cooperação do homem

Nesse ponto, embora a raça criada tivesse caído ao máximo, ao ponto mais baixo que poderia ter caído, Deus não haveria de ser derrotado. Ao invés disso, Ele chamou Abraão e o fez o pai da raça chamada.

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AS IGREJAS LOCAIS, O MUNDO, BABILÔNIA E A NOVA JERUSALÉM